TEATRO, CINEMA E MÚSICA

Aqui estão algumas coisas que vi e ouvi durante a viagem e que me lembram momentos bons. Não vou descrevê-las em detalhes, porque me perderia em idiossincrasias. Ficam apenas como registro de momentos deliciosos da viagem e que alargaram minha visão de mundo, consequentemente, meu espírito.

MURMURS

Assiti a essa peça num teatro do Southbank Center. A filha do Charles Chaplin era a diretora e, como atriz principal, a filha dela, Aurélia. É sobre uma mulher que é despejada de sua casa. Sua tristeza se manifesta nos objetos ao redor, com os quais interage. Não há fala, só dança e muito jogo de cena e ilusionismo. Muito poético. A Aurélia usa vários recursos circenses no palco, o que faz lembrar muito o avô dela.

THE IRON LADY

Estando em Londres, vendo o rosto da Meryl Streep caracterizada de Margaret Tatcher nos ônibus e toda a repercussão do filme, era impossível não ir vê-lo. Não gostei muito do Odeon, o cinema em Holloway. Em algumas salas, paga-se a mais para sentar atrás, nas poltronas mais distantes da tela. As que estavam exibindo The Iron Lady eram assim. E os trailers... Acreditem ou não, vinte minutos de trailer!

SHAME

As críticas a esse filme eram as melhores e um amigo me disse que ele talvez não estreasse no Brasil por lidar com o tema sexo de forma muito explícita. Então voltei ao Odeon. Muito bom, o filme. Mas me deixou um pouco atordoado. Isso porque ele tem um quê de claustrofóbico. A atuação do Michael Fassbender é impagável. What a shame! Ele não foi indicado ao Oscar. Pelo menos ganhou vário prêmios mais comprometidos com a verdadeira arte cinematográfica.

MÚSICAS

Essas músicas aí pareciam onipresentes. Dancei-as muito tanto em Frankfurt quanto em Londres. Não curto pop no meu dia-a-dia, mas nada melhor do que um tutz-tutz-tutz para dançar.